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Rechaço social aos transtornos mentais dificulta o diagnóstico
Estes são alguns dos resultados de uma pesquisa realizada pela Fundação AstraZeneca durante sua última "Campanha de Conscientização Social Sobre a Enfermidade Mental", celebrada em Madri e Sevilha.
Do estudo participaram cerca de 5.500 entrevistados. Deles, 69 por cento afirma que são enfermidades muito desconhecidas, tanto pelos pacientes como por seus familiares, enquanto que um de cada quatro (26 por cento) aponta que o problema do diagnóstico se deve ao fato de que os "sintomas destas enfermidades são pouco claros".
Outro dado relevante desta pesquisa foi o "grande desconhecimento" por parte da maioria das pessoas sobre os sintomas da esquizofrenia e do transtorno bipolar. Deste modo, 52,2 por cento dos entrevistados não conhecia nenhum sintoma do transtorno bipolar e 45,5 por cento não conhecia nenhum sintoma da esquizofrenia.
Por outro lado, entre as pessoas que já conheciam sintomas de ambas as enfermidades, destacaram a ciclotimia na forma de altos e baixos; as mudanças de humor como determinantes no transtorno bipolar; e a presença de alucinações, a agressividade e a violência no caso da esquizofrenia.
Igualmente, nove de cada dez entrevistados pensam que o transtorno bipolar e a esquizofrenia interferem na vida cotidiana do paciente, sobretudo nos relacionamentos amorosos e vida conjugal, no trabalho e no tempo de lazer. Entretanto, "percebe-se que certas tarefas podem ser feitas com certa normalidade. É preciso deixar claro que essa limitação não é impossibilidade", explicou Miguel Ruiz, professor de Psicologia da Universidade Autônoma de Madri e diretor do estudo.
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