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terça-feira, 11 de outubro de 2011

TST determina fim de greve dos Correios

Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu nesta terça-feira (11), durante julgamento do dissídio coletivo dos Correios, que a greve da categoria não é abusiva. Entretanto, o tribunal autorizou a empresa a descontar dos funcionários sete dos 28 dias não trabalhados. E determinou a volta ao trabalho a partir de quinta-feira, sob pena de multa.


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domingo, 9 de outubro de 2011

Nova data para o fim da greve dos Correios de 2011

Dia 4 de outubro, representantes dos Correios e o TST fecharam um acorddo para o fim da greve. O acordo ainda deveria ser confirmado pelos sindicatos dos Correios dia 5, o que não aconteceu. Pois é! Foi por pouco.

Dia 10, representantes dos Correios e o TST tentarão fechar outro acordo. Nesse caso, ele também deverá ser confirmado dia 11 pelos sindicatos dos Correios. É necessário que pelo menos 18 dos 35 sindicatos existentes no País aprovem a volta à normalidade para que a greve finalmente acabe.

Tudo leva a crer que a greve acabe dia 11, próxima terça.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fim da Greve dos Correios de 2011

A quem leu minha postagem anterior, dispenso de me chamar de adivinho. A notícia abaixo é do site UOL Notícias.

Correios e funcionários fecham acordo para encerrar greve; decisão final sairá de assembleias

Os funcionários e a direção dos Correios fecharam nesta terça-feira (4) um acordo para encerrar a greve de 21 dias que já impediu 136 milhões de correspondências de chegaram a seus destinos no prazo correto. A decisão foi tomada após uma reunião de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho) e ainda tem de ser referendada por assembleias de trabalhadores, que devem começar a ser realizadas a partir desta quarta-feira (5).

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sábado, 1 de outubro de 2011

O Império do Brasil e a Revolta dos Correios

Parece que a greve dos Correios está chegando ao fim.

O Governo já faz declarações mais enérgicas na Imprensa, mostrando-se contrário à greve da categoria de modo bastante claro. Já não é o Governo calado e paciente de antes, que tinha a esperança de não ter que intervir de maneira mais dura ou direta. O Governo agora, por exemplo, deseja que a greve seja considerada "abusiva" pela Justiça.

Além disso, as negociações parecem ter avançado bastante, exceto por um ponto: as horas extras que o Governo não pretende pagar. Explico:

Parte dos dias parados será descontada dos salários dos funcionários. Já outra parte não seria descontada, mas compensada com horas extras de trabalho. São essas horas extras que a categoria quer que sejam pagas.

Seja como for, o Governo já ofereceu um abono de R$ 500 que, na prática, não deixa de ser um pagamento por esses dias; e esse abano já estaria aceito, além de um reajuste salarial e um aumento de salário a partir de 2012.

O único impasse para o fim da paralisação, segundo o próprio ministro das Comunicações, é justamente o pagamento dessas horas extras.

Daí que em resumo, para pôr fim à greve, podemos falar em uma pressão por parte do Governo que antes não existia e em negociações mais avançadas. Além disso, o Governo não deve estar nem um pouco contente com as duas greves em andamento no País, procurando acabar com pelo menos uma delas o mais rápido possível. Lembremos que essa postura mais enérgica do Governo coincidiu com o início da greve dos bancários ou com a iminência desta.

Sendo assim, deveríamos esperar pelo fim da greve dos Correios ainda esta semana (3 a 8 de outubro)? Não parece possível que a greve dos Correios passe da terceira semana, coincidindo indefinidamente com a dos bancários. É um desgaste político para o Governo e um prato cheio para a oposição nas próximas eleições. (Sim, sim; ao que parece, tudo se resume à política.)

Tente se lembrar da última vez que houve duas revoltas greves simultâneas que afetassem todo o Reino País. Já começamos a vislumbrar a anarquia desordem pública e o rei a presidente recentemente recorreu a outros detentores do poder no Reino ao TST para declarar a rebelião greve dos Correios como intolerável abusiva, sem obter êxito até o momento.

A Realeza o Governo enfim desembainhou a espada abandonou a diplomacia. Agora ele pede auxílio recorre ao TST para pressionar os revoltosos grevistas e começa a rugir em praça pública fazer declarações enérgicas na Imprensa. Por outro lado, a Nobreza o Governo cede mais do que se mostrava disposto a ceder. Afinal, numa mesa de intimidações negociações, ninguém bota todas as cartas na mesa de uma vez, mas aos poucos; e blefa-se bastante.

Ruim mesmo era no tempo de Pedro II, quando havia muitos analfabetos, poucas correspondências para entregar e nenhuma greve dos Correios. Mas os tempos mudaram para melhor e hoje em dia tudo é muito, muito diferente daquela época. Já não há imperadores, revoltas, etc., e o selo já não é o Olho de Boi. Hoje o que temos é a Democracia, o direito de greve e 75% de analfabetos funcionais. Mudamos d'água para o vinho e deveríamos estar felizes, até mesmo porque vinho é melhor que água.

Sobre as correspondências atrasadas ou acumuladas na atual revolta greve dos Correios, se ela acabasse já, calcula-se que as atividades seriam normalizadas depois de quatro dias de serviços extras, isto é, após dois fins de semana com horas extras ou mutirões por parte dos funcionários.

sábado, 24 de setembro de 2011

Greve dos Correios de 2011

Podemos ter uma ideia de quanto tempo durará a atual greve dos Correios se tivermos em mente as anteriores. Quanto tempo elas duraram?
 
A de 2010 durou cerca de 9 dias. É que uma greve dos Correios não começa ou não acaba ao mesmo tempo em todas as Unidades da Federação. Um estado pode pôr fim à greve enquanto os demais continuam com ela. É necessário que pelo menos 18 dos 35 sindicatos existentes no País optem pela volta à normalidade para que uma greve da categoria chegue ao fim nacionalmente.

Já a greve de 2009 durou cerca de 3 dias no estado do Rio de Janeiro. No Nordeste, por exemplo, eles não aderiram.

Mas, se a atual greve já passa dos 10 dias, significa que ela está sendo mais prolongada que a média. Nesse caso, deveríamos pensar que ela está perto do fim? Talvez a resposta, infelizmente, seja "não" se lembrarmos que a categoria decidiu, nesta última sexta-feria, 23 de setembro, continuar com a paralisação.

O Governo afirmou que não negocia enquanto a categoria não retomar as atividades, o que, convenhamos, costuma ser um dos primeiros pronunciamentos de um governo em situações de greve ou semelhantes. Até aí, nenhuma novidade.

Por sua vez, quando uma categoria opta pela greve, ela normalmente pede mais do que espera receber, porque sempre se espera por uma negociação em que ambos os lados terão de ceder. Na greve dos Correios de 2010 foi assim.

Mas, afinal, o que esta greve tem de diferente?

Os Correios ainda reivindicam concessões feitas pelo Governo durante as negociações da greve de 2010, mas que não foram cumpridas como os Correios esperavam. Como vemos, a atual greve tem raízes mais profundas que as anteriores, o que ajuda a entender por que ela está durando mais que a média.

A Imprensa já publicou que os funcionários em greve não receberão pelos dias parados. Não creio que a paralisação acabe enquanto não venha, pelo menos, a notícia de que eles receberão pelos dias parados, além do atendimento de ao menos parte das reivindicações, é claro.

A opinião pública, pouco expressiva até o momento, contribuiria bastante para um desfecho desta situação. Se ela ficasse claramente a favor dos Correios, seria de esperar que o Governo cedesse mais facilmente. Do mesmo modo, se a opinião pública ficasse do lado do Governo, seria de esperar que os Correios abirssem mão mais facilmente de certas reivindicações.

O Governo literalmente vive de votos, e depende muito mais da opinião pública que os Correios.

Seja como for, os serviços dos Correios fazem mais falta do que muitos imaginam. Os prejuízos com esta greve já passam de um bilhão; porque não só as pessoas comuns dependem da troca de correspondências e produtos, mas também as empresas.

O serviço dos Correios está fazendo falta, e olha que nem todos os funcionários aderiram à greve. Algumas fontes dizem 30%, outras 60% de adesão. Quem rastreia suas correspondências pelo site dos Correios sabe que as correspondências (ou melhor, os objetos) passam até com rapidez por certos centros de triagem (os CTEs) e de repente param ou quase param em alguns centros de distribuição (os CDDs). Parece que no interior dos estados a greve está realmente mais "visível", o que, ao menos para alguns, não é surpresa. Porque é no interior que os Correios costumam contar com menos funcionários para determinadas tarefas, ou é no interior que o "aperto" dos funcionários costuma ser maior. Por isso, faz sentido ver que as correspondências fluem até com a mesma rapidez de antes pelos CTEs de Benfica (cidade do Rio de Janeiro) e de Vila Maria (cidade de São Paulo), mas nem de longe com a mesma celeridade pelos CDDs de cidades menores, nesses mesmos estados.

Também parece mais frequente a ocorrência de "mal encaminhados", isto é, correspondências enviadas para determinado CDD por equívoco, fazendo com que elas levem ainda mais tempo para chegar aos destinatários. Obviamente, quanto menor o número de funcionários, maior a possibilidade de ocorrência de "mal encaminhados". Salvo ignorância minha, nunca um sedex havia levado 7 dias úteis para chegar ao destino... Mas vá lá; o importante é que chegou, e uma situação de greve é sempre atípica, ainda que a dos Correios tenha se tornado recorrente nestes últimos anos... talvez entre até para o calendário nacional, numa data fixa. Mas basta; discutir este assunto é falar de política e, não, de administração de empresas.

O que diminuiu foi o número de funcionários; não a qualidade deles. O Correio brasileiro, lembremos, é considerado o melhor do mundo; além de ser aquele que cobra uma das menores taxas se consideramos as distâncias percorridas. Se você envia uma carta de Lisboa a Moscou, ela passa por vários países; é uma carta internacional. Mas, se você manda uma carta de S. Paulo a Manaus, é uma carta nacional embora ela percorra mais ou menos a mesma distância...

É claro que, falando sobre a greve, me baseio em um número pequeno de casos, além do que leio nos jornais, para chegar a estas conclusões. Tenho uma ideia melhor do que acontece nos estados do Rio e de S. Paulo. A greve, certamente, não é a mesma em cada parte do País.