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sábado, 7 de maio de 2011
Bipolar Brasil - Campanha 2011
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O Transtorno Bipolar do Humor é coisa séria!
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quarta-feira, 30 de março de 2011
Transtorno Bipolar e Livre-arbítrio
TEXTO DO BLOG DO WILL, O BIPOLAR BRASIL
Relato - Acho que ele é bipolar, mas não quer se tratar...
Podem me chamar de lindinha. Vou contar minha história...
(...)
COMENTÁRIO
(Leia o relato no blog do Will para que você possa entender o comentário.)
Li o relato da Lindinha e o comentário da Calita. Pois bem! Concordo com a Calita em gênero, número e grau. Também entendo o desespero da Lindinha.
Segundo o relato da Lindinha, não me parece ter havido um diagnóstico para TBH. (O TBH seria uma suspeita dela.) O diagnóstico dado por um profissional parece ter sido para depressão psicótica (estamos falando de depressão maior e de maiores probabilidades de suicídio). Pois, como disse a Lindinha, ele foi diagnosticado com depressão unipolar tem crise de psicose como se fossem 2 deles um amigo imaginário. Seja como for, imaginemos que o noivo dela padeça de um distúrbio mental qualquer, não necessariamente TBH. Agora, sim, podemos chegar aonde eu queria.
Se ele está em crise, ou melhor, se ele põe sua própria vida ou a de outrem em risco, isso significa que ele precisa de internação. Nesse caso, não cabe a ele decidir. Porque infelizmente, nesses casos, ele não pode exercer seu livre-arbítrio. Outra pessoa terá que decidir por ele em caráter de emergência.
Podemos concordar de antemão que uma pessoa é livre para fazer o quiser com a própria vida, desde que não se disponha a cometer suicídio, por exemplo. Explico:
Se ela toma a decisão de se suicidar quando não é capaz de exercer seu livre-arbítrio plenamente, isso significa que a decisão não será inteiramente dela. Atentar contra a própria vida pode acontecer durante uma crise depressiva. Pôr a própria existência em risco, sem medir as consequências, pode acontecer durante uma crise de mania. Em ambos os casos, se a pessoa chega a falecer, não haverá o momento seguinte, aquele em que a pessoa recobra 100% de seu livre-arbítrio para avaliar claramente o que fez.
Entretanto, desde que o noivo da Lindinha possa decidir livremente, ele não deve ser obrigado a se tratar, mesmo que o tratamento seja para o bem dele. Se uma pessoa é capaz de exercer seu livre-arbítrio, ainda que momentaneamente, ela deve exercê-lo.
Sendo assim, o que a Lindinha pode fazer por seu noivo se ela não pode obrigá-lo a se tratar? Muitas coisas...
Nos melhores momentos de seu noivo, ela pode lhe mostrar o que ele perde ou deixa de ganhar sem tratamento. Uma boa alternativa é contar histórias parecidas, de pessoas que se encontravam na mesma situação, revelando o que aconteceu com elas sem tratamento, com tratamento, etc.
A Lindinha também deve conversar com a família dele, com amigos, etc., de modo que esse esforço seja levado a cabo por todos aqueles que constituam o círculo social do rapaz. Seria muito prático que ela começasse a manter contato com a família de seu noivo, por carta, MSN, telefone, etc., se acaso já não tenha tomado essa iniciativa.
Filmes e histórias de ficção a respeito do TBH também ajudarão bastante, especialmente se o noivo da Lindinha se identificar com o protagonista, desde que este padeça do mesmo distúrbio ou de distúrbio semelhante. Este último tipo de história costuma ser mais eficiente, porque é capaz de comover. Raramente alguém toma uma decisão 100% fria, sem que seja influenciado pela emoção. Muitas de nossas decisões racionais, no fundo, são emotivas! Não será diferente com o noivo da Lindinha, seja ele bipolar, seja ele esquizofrênico, seja ele depressivo...
A Atitude da Lindinha
Sobre a suspeita da Lindinha de que seu noivo seja bipolar, direi algumas coisas.
Obviamente, ela não precisa estar certa de que ele seja bipolar para que possa encaminhá-lo a um profissional. Não é função dela fazer o diagnóstico correto! Essa função cabe aos profissionais competentes.
A função da Lindinha, devo dizer, é exatamente o que ela está fazendo, isto é, procurando se informar sobre o assunto, buscando incentivar o noivo a se tratar, etc. E isso ela está fazendo muito bem!
Sobre a depressão de seu noivo, especialmente se esse diagnóstico é antigo, poderíamos nos perguntar se houve novos episódios, novas crises, e se esses episódios continuam sendo classificados como depressão.
Segundo podemos entender do relato da Lindinha, ao menos um episódio foi classificado como depressivo por um profissional. Mas o que dizer dos episódios seguintes, se acaso eles realmente tenham existido? (Provavelmente existiram ou vão existir, porque ele está sem tratamento!)
Há elementos suficientes no relato da Lindinha para falarmos num possível episódio de mania. Entretanto, estamos nos baseando no relato dela. Se um profissional pode se equivocar, um leigo, sozinho, também pode e mais facilmente ainda! Devemos lembrar que quem interpretou e selecionou os elementos que constituem o relato da Lindinha foi ela mesma. E, como me parece um relato curto, provavelmente ele foi publicado na íntegra pelo Will; porque ele já publicou relatos bem maiores. Se a Lindinha fosse uma profissional, portanto, já teria reunido elementos suficientes para um diagnóstico. Se ela está em dúvida e pede ajuda, provavelmente é leiga. Neste último caso, o papel dela, como eu disse, é suspeitar e incentivar o noivo a procurar ajuda profissional. E isso ela já está fazendo.
Um bom profissional ouviria a Lindinha perguntando-lhe muitos outros pormenores que não aparecem em seu relato, a duração desses prováveis episódios, etc. Seria necessário, obviamente, analisar o noivo dela. Mas o testemunho da Lindinha, certamente, seria de grande ajuda.
Leia mais
Transtorno Bipolar
Relato - Acho que ele é bipolar, mas não quer se tratar...
Podem me chamar de lindinha. Vou contar minha história...
(...)
COMENTÁRIO
(Leia o relato no blog do Will para que você possa entender o comentário.)
Li o relato da Lindinha e o comentário da Calita. Pois bem! Concordo com a Calita em gênero, número e grau. Também entendo o desespero da Lindinha.
Segundo o relato da Lindinha, não me parece ter havido um diagnóstico para TBH. (O TBH seria uma suspeita dela.) O diagnóstico dado por um profissional parece ter sido para depressão psicótica (estamos falando de depressão maior e de maiores probabilidades de suicídio). Pois, como disse a Lindinha, ele foi diagnosticado com depressão unipolar tem crise de psicose como se fossem 2 deles um amigo imaginário. Seja como for, imaginemos que o noivo dela padeça de um distúrbio mental qualquer, não necessariamente TBH. Agora, sim, podemos chegar aonde eu queria.
Se ele está em crise, ou melhor, se ele põe sua própria vida ou a de outrem em risco, isso significa que ele precisa de internação. Nesse caso, não cabe a ele decidir. Porque infelizmente, nesses casos, ele não pode exercer seu livre-arbítrio. Outra pessoa terá que decidir por ele em caráter de emergência.
Podemos concordar de antemão que uma pessoa é livre para fazer o quiser com a própria vida, desde que não se disponha a cometer suicídio, por exemplo. Explico:
Se ela toma a decisão de se suicidar quando não é capaz de exercer seu livre-arbítrio plenamente, isso significa que a decisão não será inteiramente dela. Atentar contra a própria vida pode acontecer durante uma crise depressiva. Pôr a própria existência em risco, sem medir as consequências, pode acontecer durante uma crise de mania. Em ambos os casos, se a pessoa chega a falecer, não haverá o momento seguinte, aquele em que a pessoa recobra 100% de seu livre-arbítrio para avaliar claramente o que fez.
Entretanto, desde que o noivo da Lindinha possa decidir livremente, ele não deve ser obrigado a se tratar, mesmo que o tratamento seja para o bem dele. Se uma pessoa é capaz de exercer seu livre-arbítrio, ainda que momentaneamente, ela deve exercê-lo.
Sendo assim, o que a Lindinha pode fazer por seu noivo se ela não pode obrigá-lo a se tratar? Muitas coisas...
Nos melhores momentos de seu noivo, ela pode lhe mostrar o que ele perde ou deixa de ganhar sem tratamento. Uma boa alternativa é contar histórias parecidas, de pessoas que se encontravam na mesma situação, revelando o que aconteceu com elas sem tratamento, com tratamento, etc.
A Lindinha também deve conversar com a família dele, com amigos, etc., de modo que esse esforço seja levado a cabo por todos aqueles que constituam o círculo social do rapaz. Seria muito prático que ela começasse a manter contato com a família de seu noivo, por carta, MSN, telefone, etc., se acaso já não tenha tomado essa iniciativa.
Filmes e histórias de ficção a respeito do TBH também ajudarão bastante, especialmente se o noivo da Lindinha se identificar com o protagonista, desde que este padeça do mesmo distúrbio ou de distúrbio semelhante. Este último tipo de história costuma ser mais eficiente, porque é capaz de comover. Raramente alguém toma uma decisão 100% fria, sem que seja influenciado pela emoção. Muitas de nossas decisões racionais, no fundo, são emotivas! Não será diferente com o noivo da Lindinha, seja ele bipolar, seja ele esquizofrênico, seja ele depressivo...
A Atitude da Lindinha
Sobre a suspeita da Lindinha de que seu noivo seja bipolar, direi algumas coisas.
Obviamente, ela não precisa estar certa de que ele seja bipolar para que possa encaminhá-lo a um profissional. Não é função dela fazer o diagnóstico correto! Essa função cabe aos profissionais competentes.
A função da Lindinha, devo dizer, é exatamente o que ela está fazendo, isto é, procurando se informar sobre o assunto, buscando incentivar o noivo a se tratar, etc. E isso ela está fazendo muito bem!
Sobre a depressão de seu noivo, especialmente se esse diagnóstico é antigo, poderíamos nos perguntar se houve novos episódios, novas crises, e se esses episódios continuam sendo classificados como depressão.
Segundo podemos entender do relato da Lindinha, ao menos um episódio foi classificado como depressivo por um profissional. Mas o que dizer dos episódios seguintes, se acaso eles realmente tenham existido? (Provavelmente existiram ou vão existir, porque ele está sem tratamento!)
Há elementos suficientes no relato da Lindinha para falarmos num possível episódio de mania. Entretanto, estamos nos baseando no relato dela. Se um profissional pode se equivocar, um leigo, sozinho, também pode e mais facilmente ainda! Devemos lembrar que quem interpretou e selecionou os elementos que constituem o relato da Lindinha foi ela mesma. E, como me parece um relato curto, provavelmente ele foi publicado na íntegra pelo Will; porque ele já publicou relatos bem maiores. Se a Lindinha fosse uma profissional, portanto, já teria reunido elementos suficientes para um diagnóstico. Se ela está em dúvida e pede ajuda, provavelmente é leiga. Neste último caso, o papel dela, como eu disse, é suspeitar e incentivar o noivo a procurar ajuda profissional. E isso ela já está fazendo.
Um bom profissional ouviria a Lindinha perguntando-lhe muitos outros pormenores que não aparecem em seu relato, a duração desses prováveis episódios, etc. Seria necessário, obviamente, analisar o noivo dela. Mas o testemunho da Lindinha, certamente, seria de grande ajuda.
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